terça-feira, outubro 20, 2009

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quarta-feira, abril 23, 2008

Documentário recria quotidiano da antiga capital romana do Algarve

Obra de Luís Fraga da Silva sobre a cidade romana de Balsa vai ser adaptada ao pequeno ecrã e rodagens serão feitas no Algarve e Andaluzia. Produção recorre a imagens tridimensionais e promete revelar novos dados históricos através de filmagens subaquáticas.

Realizado por José Manuel Lopes, também coordenador da Algarve Film Commission, e produzido pela «Disfarce», o filme conta com a coordenação científica de Luís Fraga da Silva, investigador na área da geografia histórica que, nos últimos anos, tem estudado exaustivamente aquela que já foi a antiga Capital do Algarve Oriental na época romana.

Devido à dificuldade causada pela quase inexistência de ruínas – dado que o sítio arqueológico de Balsa foi varrido, nas últimas décadas, por acções de destruição –, o documentário apoia-se em filmagens de ruínas de antigas cidades romanas com a mesma tipologia de Balsa.

Além do testemunho científico de historiadores e investigadores ligados à associação Campo Arqueológico de Tavira, o documentário vai recorrer a um conjunto de imagens tridimensionais computorizadas que irão recriar o ambiente da antiga cidade portuária.


sexta-feira, outubro 12, 2007

5º Encontro de Arqueologia do Algarve


A Universidade do Algarve, em conjunto com a Câmara Municipal de Silves e o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, promove de 25 a 27 de Outubro de 2007, o 5.º Encontro de Arqueologia do Algarve, no Auditório da Fissul.

O evento tem por objectivos:
- a divulgação dos trabalhos arqueológicos de maior relevância ocorridos na região do Algarve no biénio de 2006/2007;
- a promoção do debate científico relativo a problemáticas relacionadas com a actividade arqueológica no contexto geográfico do Algarve;
- a sensibilização para a promoção social da actividade arqueológica e valorização do património arqueológico.

Programa e ficha de inscrição em http://www.cm-silves.pt/

Ecografia ao solo vai desvendar mistérios da antiga capital do Algarve


A Câmara Municipal de Tavira vai avançar com a realização de novas sondagens arqueológicas na Quinta da Torre d’Aires, na localidade da Luz de Tavira, de forma a aprofundar o conhecimento sobre a antiga cidade romana de Balsa.
As investigações, que se irão realizar até ao final deste ano, vão utilizar uma tecnologia inovadora e baseada na leitura do subsolo – como se de uma ecografia se tratasse – e as imagens podem posteriormente ser guardadas ou impressas.Contactado pelo «barlavento», Carlos Toscano, chefe da Divisão de Património e Reabilitação Urbana da Câmara de Tavira, explica que, apesar de já ter sido realizada muita investigação sobre Balsa, tal «nunca foi feito de uma forma tão extensa e capaz de registar, em termos físicos, tudo o que aparece no subsolo».
Ao contrário de uma escavação arqueológica normal, onde a paciência e tempo são aliados, numa prospecção geofísica o factor rapidez é o principal requisito, «de tal forma que, em pouco mais de um dia, é possível fazer a análise de cerca de cinco mil metros ou meio hectare», explica Carlos Toscano.
As prospecções geofísicas a realizar em Balsa podem ser geomagnéticas ou através de georadar, conforme a morfologia do terreno, mas o objectivo será sempre o mesmo: recolher o máximo de informação possível, com um baixo grau de intrusão.Segundo o responsável pela Divisão de Património da Câmara de Tavira, «a evolução no conhecimento sobre Balsa permitirá tomar melhores decisões em termos de intervenção naquela área».
Numa fase posterior, servirá inclusivamente para unir entidades públicas, investigadores e proprietários em torno da preservação daquele sítio arqueológico.
Fonte: Barlavento online

sexta-feira, agosto 17, 2007

Faro: Encontradas três sepulturas romanas do século III

Três sepulturas de uma necrópole foram retiradas do Largo das Mouras Velhas, no centro de Faro, no âmbito das escavações arqueológicas que antecedem a construção de um parque de estacionamento subterrâneo naquele local. Estima-se que as sepulturas datem dos séculos III e IV e sejam parte da vasta necrópole da cidade de Óssonoba, nome dado pelos romanos a Faro, da qual foram já encontradas mais de uma centena de sepulturas. Esta descoberta deu-se durante os trabalhos arqueológicos que visam minimizar o impacto sobre o património que implica a construção do parque de estacionamento para 224 lugares.Depois de catalogadas e fotografadas, estas sepulturas passam a integrar o espólio do Museu Municipal de Faro. Em 1878, o arqueólogo Estácio da Veiga descobriu no mesmo local 38 sepulturas e cerca de 60 anos mais tarde foi Abel Viana que escavou mais sete sepulturas daquela necrópole, na Rua D. João de Castro. Escavações mais recentes efectuadas no Largo 25 de Abril e Rua João Lúcio, há cerca de três anos, trouxeram à luz do dia mais 90 sepulturas, permitindo definir com maior precisão os limites da maior necrópole romana de Ossónoba, situada fora da antiga cidade romana e cujo perímetro pode ser definido como ocupando a área que vai desde o bairro do Teatro Lethes até à Pontinha, passando pela Rua de Portugal e Largo 25 de Abril.


Fonte: Observatório do Algarve

sábado, agosto 11, 2007

Estudantes de arqueologia ajudam a desvendar mistérios do Monte Molião


São jovens, querem ser arqueólogos e estão no Monte Molião a ajudar nos trabalhos de escavações arqueológicas até ao final de Agosto.

Vieram das universidades de Lisboa, Porto, Évora e Espanha para colaborar com Ana Margarida Arruda, Pedro Lourenço, Patrícia Bargão e Elisa de Sousa, mas também para terminarem a cadeira obrigatória de «Trabalho de Campo e Laboratório».

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Barlavento Online

Arqueólogos continuam em busca da antiga Laccobriga


Na vertente sul do Monte Molião, em frente à actual cidade de Lagos, foram descobertos fornos do Alto Império romano.

O Monte Molião, na entrada da cidade de Lagos, poderá ser o que resta da antiga Lacoccobriga das fontes clássicas. Terá sido este o local sitiado pelas tropas comandadas por Metelo e que Sertório «libertou».

São pelos menos esses os indícios que os trabalhos arqueológicos de campo que estão a decorrer este ano, levados a cabo pela equipa liderada Ana Margarida Arruda, da Faculdade de Letras de Lisboa, no Monte Molião, têm trazido à luz do dia.

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Barlavento Online

Silves volta ao passado com a Feira Medieval


A cidade de Silves vai fazer uma viagem ao passado, recuando até aos séculos XI, XII e XIII, recriando a sua história, cultura e tradição. Até dia 15, a Feira Medieval mostra como se vivia no tempo das conquistas islâmicas e cristãs.

São sete dias dedicados às figuras mais importantes destes três séculos de história. O primeiro dia foi dedicado a Al-Muthamid, poeta incontornável e governador da cidade, e o último retratará a oferta de Silves por D. Afonso X, Rei de Castela, ao seu neto D. Dinis.

A partir das 17h30, com entrada gratuita, a cidade vai relembrar os tempos em que os mercados eram feitos pelas ruas, as leis apregoadas e os mendigos recebiam misericórdia.

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in Barlavento Online

sábado, junho 30, 2007

5º Encontro de Arqueologia do Algarve


O 5º Encontro de Arqueologia do Algarve vai ter lugar de 25 a 27 de Outubro, na sala de colóquios da Fissul, em Silves.

O encontro é uma organização conjunta da Câmara Municipal de Silves, Universidade do Algarve e do Igespar, o instituto público que resulta da fusão do IPAAR e do IPA.

A iniciativa conta ainda com o apoio dos Centros de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto.

A organização aceita propostas para comunicação ou poster até ao dia 3 de Setembro.

Quaisquer informações ou contactos devem ser feitos com o Gabinete de Arqueologia, Conservação e Restauro da Câmara Municipal de Silves, através do email arqueologia@cm-silves.pt ou do telefone 282444100.

sexta-feira, junho 29, 2007

Cláudio Torres: «Licenciamento em Cacela Velha pode abrir precedente muito grave»



Especialista em história da civilização islâmica considera que interesses colectivos estão em primeiro lugar. Associação de Defesa do Património lamenta falta de clareza.

Cláudio Torres, especialista em história da civilização islâmica em Portugal, considera que a construção de uma moradia nestes moldes «pode abrir um grave precedente em Portugal e no resto do país».

Para o também director do Campo Arqueológico de Mértola, a decisão do IPA afigura-se como «estranha», na medida em que considera ter havido «uma má interpretação» [dos valores do património] por parte da tutela.

«É admissível que o proprietário tenha interesses, mas é necessário estabelecer um equilíbrio entre o domínio colectivo e o privado. Em qualquer sítio histórico, o subsolo é sempre o elemento mais sagrado», considerou Cláudio Torres ao «barlavento».

Igualmente contactado pelo «barlavento», o presidente da Associação de Defesa do Património de Cacela (Adrip) João Paulo Almeida lamenta que o actual e agora único instituto que gere o património «ainda não tenha tido uma posição vinculativa sobre uma parcela do território que tem regras bem definidas».

Segundo João Almeida, o Plano Director Municipal, não autorizaria a construção de novos edifícios até à aprovação do Plano de Salvaguarda de Cacela Velha, «o que ainda não sucedeu».

Ao que o «barlavento» apurou, este plano está em vias de ser criado e definirá, de forma detalhada, quais os usos e intervenções que podem ser aplicados no núcleo histórico.

in Barlavento Online

Sondagens arqueológicas em Cacela Velha revelam novos dados


As novas sondagens arqueológicas que actualmente estão a decorrer no centro histórico de Cacela Velha acabaram de colocar a descoberto uma alcáçova (local fortificado) de origem almôada.


Segundo a arqueóloga responsável pelas escavações Cristina Garcia, tais dados permitem identificar que, nos séculos XII e XIII, Cacela não foi apenas um ponto de vigia da costa, mas uma povoação de dimensões significativas, acomodada em compartimentos bem definidos e rebocados, ladeados por silos de armazenamento de alimentos.

Apesar de os dados serem preliminares, é possível que a muralha que se estende desde a encosta Norte – paredes-meias com o terreno a ser ocupado pela futura moradia – se estenda até à ribeira de Cacela, contrariando assim a ideia de que Cacela Velha constituía apenas um pequeno núcleo.

in Barlavento Online

Alcalar vai ser campo de férias arqueológicas





Alunos do secundário e maiores de 17 anos podem aproveitar o Verão e ocupar os tempos livres com umas «Férias Arqueológicas», no Centro Interpretativo de Alcalar, de 16 a 27 de Julho.

Trata-se de uma acção que pretende iniciar os jovens na arqueologia através das práticas, processos e técnicas aplicadas directamente nos monumentos pré-históricos de Alcalar, com o apoio de arqueólogos.

As «Férias Arqueológicas» vão estar divididas em dois grupos, sendo que o primeiro começa a 16 e termina a 20 de Julho, e o segundo inicia a 23, terminando a 27 de Julho.

As actividades arqueológicas vão decorrer de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h30.

A data limite de inscrição é dia 10, sendo que cada grupo terá no máximo12 participantes. Quem quiser pode inscrever-se num ou nos dois grupos.

As inscrições podem ser feitas no Museu de Portimão-Centro de Documentação, através do telefone 282412238 ou do correio electrónico museu@cm-portimao.pt.

Esta acção inserida no Projecto «Alcalar-Promoção dos monumentos Megalíticos e da Paisagem Cultural», está a ser organizada pelo Museu Municipal de Portimão e Igespar, contando com o apoio do Programa da Cultura.


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